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  • Foto do escritorRedação do Projeto Luz

VIVEMOS UM TURBILHÃO DE SENTIMENTOS QUE PRECISAM SER REDIMENSIONADOS

Atualizado: 10 de set. de 2019

Hoje continuaremos os estudos sobre os sentimentos que precisam ser cutucados em prol da nossa emancipação espiritual.

Foto Reprodução - Dentro de nós, sejamos pessoas de bem ou não, existe a centelha do Divino Amor (uma sementinha que está esperando o momento do seu cultivo).

PROJETO LUZ – Refletindo a Paz

Amor, Gratidão, Alegria e Paz


Ana Maria Louzada*

Por Inspiração Divina


Ainda estamos vivendo experiências com resquícios do ciúme, da inveja, do egoísmo, da raiva, da soberba, da avareza, dentre outras.


Isso não significa que devemos nos martirizar por ainda sentirmos esse turbilhão de sentimentos impuros, porque se aqui estamos (nesse mundo de provas e expiações), é porque ainda temos necessidades de rompê-los.


Por ora, vamos abrandando-os, pois para romper com os mesmos precisamos cultivar o Amor, tendo em vista, que dentro de nós existe a centelha do Divino Amor (ou Amor Divino). Existe uma sementinha que está esperando o momento do seu cultivo.


Abrandar os referidos sentimentos, não significa afrouxar no processo de reforma íntima, pelo contrário, significa que num passo a passo (devagar e sempre) precisamos aprender a cultivar o Amor.


Sendo uma pessoa de bem, a sementinha do Amor, já está em processo, mas se ainda nos encontramos no turbilhão de sentimentos ruins, é preciso despertá-la cuidadosamente. E como o próprio nome já diz “cultivar” requer um passo de cada vez, para que cada sentimento que forma o referido turbilhão, possa ser redimensionado à “Luz Amor”.


Luz que reflete a paz, e, por isso, faz brotar a fé, a esperança, a caridade, a compaixão, a misericórdia, a resignação, dentre outras virtudes fundamentais para a nossa emancipação espiritual. Paz que faz germinar a centelha do Bem que vive dentro de nós.


Então, quando o turbilhão de sentimentos impuros, insistir em fazer pressão para que continuemos estagnados moralmente, isto é, quando o mesmo se manifestar em nossas relações familiares, de amizades, no trabalho e na comunidade onde vivemos, que possamos percebê-lo, e, assim, combatê-lo.


Esse combate, não quer dizer punição (não devemos nos punir), e, muito menos nos sentir fracassados. Mas, com muito entusiasmo e gratos por descobrirmos que o Amor existe em nós, num processo de produção do bem, vamos ocupando os espaços dos sentimentos inferiores com sublimes pensamentos, sábias palavras e generosas ações, isto é, com um Turbilhão de Amor.


É isso mesmo! Precisamos transbordar AMOR.

É o Amor que nos impulsiona pra frente, que, diferente dos sentimentos imperfeitos, não sufoca, não exclui, não culpa, não deseja nada além do necessário, isto é, se satisfaz com tudo, e, é grato por tudo, pelas vitórias e pelos desafios.


Esse transbordamento amoroso nos faz perceber onde estamos acertando e onde estamos errando, sem julgamento que corrói e deforma a nossa alma. Por isso, precisamos aprender a administrar os sentimentos que trazem resquícios de um espírito ainda imperfeito.


Sim! Ainda somos espíritos imperfeitos, o que não nos diminui, pelo contrário, tomando consciência da nossa imperfeição, nos motivamos a viver experiências que promovem a nossa regeneração. E, para tanto, é importante que nos vigiemos, melhor dizendo, que cuidemos dos nossos sentimentos (dos bons sentimentos).


E como podemos vigiar os nossos sentimentos? Como podemos saber quem somos?


  • É preciso que examinemos os nossos pensamentos (tomando consciência dos mesmos): o que pensaríamos das pessoas que pensam o que pensamos ao longo do dia?

  • É preciso também, examinar o que falamos: qual tem sido o tom das nossas conversas diárias? O conteúdo das palavras que proferimos é saudável? Nosso modo de conversar promove o bem ou o mal? O que pensaríamos das pessoas que falam o que comumente falamos?

  • E sobre as nossas ações? Como temos agido com nossa família? Quais têm sido as nossas ações prioritárias? As nossas ações promovem o bem-estar do próximo?


Pois bem, esse exame de consciência, dos modos como pensamos, falamos e agimos, implica no conteúdo das interações que permeiam as nossas experiências cotidianas, que por sua vez, pode nos ajudar a sair do turbilhão de sentimentos imperfeitos, que nos prende no mundo de espírito impuros.


Conforme falamos anteriormente, o plano terreno (a terra) é um mundo de provas e expiações, de modo que aqui retornamos com o propósito de regeneração, e, que, por isso, precisamos com os pés no chão (tomar consciência de nós mesmos), e, aprendermos com o nossos erros, com vistas a acertar cada dia um pouco mais.


E, para tanto, precisamos desejar o melhor... Querer melhorar... Ter vontade de mudar. Desbravar os obstáculos que se apresentam como provações, e, compreender aqueles que nos colocam em situação de expiação.


Mas lembre-se: Não podemos nos esquecer, de nos vigiar (nos cuidar), pois se ainda somos espíritos imperfeitos, precisamos aprender a olhar para dentro de nós, e, descobrir a centelha do Amor, que se bem cuidada nos transforma.


Então, se desejamos mudanças (tudo passa pelo nosso desejo, nosso querer e nossa vontade), precisamos começar agora a despertar essa centelha adormecida em nosso íntimo. E o seu despertar começa com a prática da Lei de Amor.


Se não conseguimos fazer sozinhos, esse exame de consciência, que peçamos ajuda à alguém, por meio da oração, e, também, por meio da orientação de profissionais, como: psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, bem como, atendimentos fraternos nas casas espíritas ou em outras instituições afins.

 

*Mestre em Educação, Orientadora Educacional, Palestrante.





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