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  • Foto do escritorRedação do Projeto Luz

SEIO DA FAMÍLIA: Espaço Tempo de Amor

Atualizado: 3 de set. de 2019

Quando nascem, as crianças se apresentam ao mundo, e, em especial, à um determinado grupo de pessoas, na qual denominamos de família.

Foto Reprodução - SEIO DA FAMÍLIA: Espaço Tempo de Amor

Refletindo a Paz - Projeto Luz


Ana Maria Louzada [1]

Por Inspiração Divina


Família nesse sentido, significa o grupo de pessoas com as quais as crianças vão conviver e receber a educação necessária para o seu aprendizado e desenvolvimento, tanto em relação aos aspectos cognitivos, emocionais, sociais e culturais, como em relação às questões da espiritualidade.


Por isso, temos o entendimento de que as crianças são recebidas no seio da família (lugar de múltiplas aprendizagens) seja de cunho biológico ou adotivo.


Pois bem, o conceito de família que vamos discorrer nesse post, dialoga com a concepção de corresponsabilidade em relação à educação das crianças. Somos todos corresponsáveis, sejamos pais, mães (biológicos ou adotivos), ou outro membro da família como avó, avô, tia, tio, e, ainda, pessoas designadas para cuidarem das crianças como as babás, os(as) cuidadores(as) em abrigos e/ou orfanatos, etc.


Compreendemos que o seio familiar é o lócus de experiências vividas pelas crianças sob a orientação de alguém. É onde as crianças vivem e se desenvolvem.

Então, quando as crianças chegam ao seio familiar, elas adentram as nossas vidas (tornam-se parte do nosso cotidiano), e, por isso, nos tornamos corresponsáveis pelas suas aprendizagens e pelo seu desenvolvimento.


Enquanto corresponsáveis, precisamos tomar alguns cuidados, dentre os quais conhecer as crianças que estamos recebendo.


E para conhecê-las, precisamos interagir com elas desde muito pequeninas, tendo em vista que é no processo de interação, que aprendemos quando elas estão com fome, com sede, com a fralda suja, com vontade de passear, e, mais tarde à medida que crescem, vamos conhecendo as suas preferências, como: cor predileta, o que mais gosta de comer, tipo de brinquedos e brincadeiras que preferem, etc.


Assim, vamos nos relacionando com as crianças: cuidando, educando e aprendendo a amá-las.

Nesse processo educativo, de muitos aprendizados, conhecemos também o seu temperamento, isto é, as crianças vão crescendo e revelando ideias e opiniões, de modo que nós, que estamos no papel de educá-las precisamos compreender o jeito de ser de cada uma: o modo como chora; a forma como se relacionar com os colegas; as suas vontades, etc.


Conhecer as crianças ajuda a aprimorar as orientações que se fazem necessárias para que se constituam pessoas do bem. Esse é o propósito de nascermos nesse plano terreno, e, é o que almejamos enquanto famílias, mesmo que ainda não tenhamos consciência do nosso papel(missão).


É importante salientar, que nesse processo de conhecer melhor as crianças, muitas vezes observamos tendências ao orgulho, ao egoísmo, à soberba, dentre outras que podem ser oriundas de outras vidas, que mesmo adormecidas no tempo espaço da infância, se apresentam como forma de nos indicar pistas sobre o que precisamos focar no decorrer das orientações.


As tendências acima mencionadas, podem ser despertadas quando as crianças interagem com pessoas com essas mesmas atitudes.

Por isso, a nossa missão enquanto família, é cuidar para que tais tendências não se tornem a índole das crianças, começando por melhorar o nosso modo de ser e de agir com elas, melhor dizendo, fazendo um exame de consciência sobre os exemplos que estamos dando com as nossas atitudes diárias.


Como podemos ver, a educação no seio familiar não se restringe a cuidar das crianças, no sentido de garantir que as necessidade básicas do corpo físico sejam satisfeitas; não se restringe também à educação de cunho escolar, onde oportunizamos a apropriação de conhecimentos importantes para o seu desenvolvimento cognitivo; também não é apenas um modo carinhoso de orientar, com vistas a favorecer o crescimento emocional.


Educação familiar exige dedicação em relação à tudo isso, e mais, requer compromisso no que se refere às questões de cunho moral e ético, visando o desenvolvimento espiritual das crianças e de todos os corresponsáveis pela sua educação.

Isso quer dizer, que no seu familiar educamos e somos educados. Quando ensinamos aprendemos, e ainda, é fundamental que pratiquemos o que estamos orientando, com a perseverança em educar diariamente.


Pois bem, é no seio familiar, desde a mais tenra idade, que podemos iniciar uma educação espiritual. O seio familiar precisa ser um porto seguro, com bons exemplos, onde a criança possa recorrer sempre que necessário, sem medo. O SEIO FAMILIAR precisa ser um espaço tempo onde se cultiva o amor.

[1] Mestre em Educação, Orientadora Educacional, Palestrante


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