SÉRIE MEDITAÇÃO | Inspirando Alegria e Expirando Melancolia
Muitas vezes no cultivo da alegria nos deparamos com uma vaga tristeza, não é mesmo?
“Sabeis por que às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e voz faz achar a vida tão amarga? É vosso espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, mais, ligado ao corpo que lhes serve de prisão, esgota-se em vãos esforços para dele sair. Porém, reconhecendo que são inúteis esses esforços, cai no desânimo e como o corpo lhe sofre a influência, sois tomados pela lassidão, pelo abatimento e por uma espécie de apatia, por isso vos julga infelizes”[1]
Mas, se dermos chances dessa apatia prevalecer em nossos sentimentos, abriremos brechas para que outros tormentos nos assolem.
A melancolia precisa ser combatida, melhor dizendo, precisamos resisti-la com boas energias: com sublimes pensamentos, sábias palavras e generosas ações.
Na série Meditação: Sintonia com Boas Energias , estamos nos dedicando a discutir sobre a necessidade da reflexão e do relaxamento, de modo que possamos inspirar coisas boas e expirar tudo que nos faz mal.
Por isso, nesse post temos como propósito, refletir sobre a importância da busca da felicidade. Mas, para tanto, precisamos romper com os obstáculos que nos impedem de conquistá-la, ou seja, desafios que geram sentimentos de melancolia.
Existe um ditado popular que diz: colhemos o que plantamos. Você já ouviu?
Então é simples! Se desejamos a felicidade, precisamos plantar alegria. Certo?
Para conquistarmos a felicidade precisamos cultivar o amor, a benevolência, a misericórdia, a gratidão, e, acima de tudo, a prática da caridade.
É isso mesmo, quando plantamos sementes do bem, colhemos bem-estar.
Mas não podemos nos esquecer que estamos de passagem aqui nesse plano terreno, e, que nos deparamos com provações, expiações e missões que precisam ser vivenciadas conforme os ensinamentos de Jesus Cristo. Ensinamentos que nos indicam de forma bem clara que a nossa colheita poderá não acontecer aqui e agora, mas futuramente. Certo?
E ainda, para conquistar a alegria, é preciso vivê-la na prática, sem a pretensão de tê-la em tempo recorde, mas de nesse tempo espaço em que vivemos, proporcioná-la à alguém.
Outra questão a destacar, é a importância da autoanálise sobre o que andamos a praticar; sobre a necessidade da reflexão crítica em relação aos nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações cotidianas.
É nesse sentido que propomos a meditação de hoje. Vamos repensar o sentido de alegria. Vamos refletir sobre os motivos de estarmos nesse mundo, que vira e mexe nos provoca tristezas.
Qual seria a nossa missão nesse planeta terreno? Quais experiências se revelam missões, provações e/ou expiações.
Você sabia que tomando consciência da nossa passagem por esse planeta, podemos melhorar o nosso cotidiano?
Pois bem, para que possamos exercitar essas reflexões propomos que ao levantar, após uma noite de sono e/ou ao deitar após um dia de trabalho, façamo-nos alguns questionamentos, conforme Santo Agostinho nos ensinou:
1ª) Como foi o meu dia? O que eu fiz de útil?
2ª) O que eu aprendi no decorrer do dia de hoje? O que pude ensinar?
3ª) Consegui fazer alguém feliz? Como?
4ª) O que ainda preciso fazer pra melhorar?
Essas são algumas indagações básicas. Você concorda?
Após refletir sobre tais questões, é preciso dar continuidade à meditação, tanto no aspecto reflexivo como no prático.
Então, vamos inspirar alegria e expirar melancolia! Vamos desejar muita alegria. Ao inspirar encha o abdome de ar... ar da alegria.
Sinta o ar entrando em seu corpo, enchendo seu abdome. Sinta seu corpo enchendo... você está inspirando alegria.
Agora segure um pouco o ar, de modo que possa eliminá-lo lentamente... Bem devagar, vai soltando o ar pelas narinas e expulsando de dentro de si todos os sentimentos de melancolia.
Vamos fazer esse movimento de inspirar alegria e expirar melancolia várias vezes, de modo que possamos desintoxicar o nosso corpo e os nossos pensamentos.
Por isso, repita quantas vezes desejar e/ou precisar. Muitas vezes, é claro! Mas se sentir entediado/a e perceber que está esmorecendo nessa atividade de meditação, respire fundo. Com coragem e perseverança, retome tudo e não deixe de inspirar a alegria que almeja e expirar a tristeza que não quer mais.
Sim, pode ser que estamos fazendo o inverso sem perceber. Nos vemos num emaranhado de situações desafiadoras que acabamos inspirando a tristeza e expirando a alegria. Não é mesmo?
É assim, que as energias negativas se apoderaram dos nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações, intervindo em nosso bem-estar, de modo, que ao fazermos o exercício que requer encher o nosso corpo e a nossa alma de alegria, uma vaga melancolia nos assola e nos desanima.
Então, vamos focar na alegria, na quantidade que precisamos para abastecer o nosso corpo e a nossa alma.
Outra questão que gostaríamos de destacar, é que o exercício da meditação pressupõe a tomada de consciência do que estamos fazendo e do que desejamos viver.
Isso significa, que tomar consciência do que estamos pensando no momento do relaxamento é tão importante quanto vivenciar essa experiência por meio da respiração consciente.
A respiração consciente proporciona a tomada de consciência de nós mesmos/as e vice-versa, qualificando a meditação cotidiana, ou seja, ajudando no processo de inspirar boas energias.
Pois bem, então vamos inspirar alegria no decorrer das nossas ações cotidianas. Vamos produzir felicidade nos tempos espaços das relações familiares, no trabalho, na comunidade, na escola, enfim onde estivermos.
Inspirar alegria pressupõe fazer o bem, acolher a todos e todas, promover a paz, e, acima de tudo, fazer as pessoas com as quais convivemos, um pouco mais felizes.
Sim! Às vezes pensamos apenas em nossa felicidade. Esquecemos que a sua conquista requer a prática de proporcionar alegria aos nossos irmãos e às nossas irmãs.
A felicidade pode ser vivida por meio de um sorriso; de uma palavra amiga; de uma ajuda no trabalho, bem como, no preparo do bolo que o filho gosta; no modo que recebemos nosso esposo ou nossa esposa no final do dia; na ação social que participamos em prol da comunidade que necessita de ajuda, enfim, fazer o bem sem olhar a quem, e, muito mais, fazer o outro feliz.
Viu como é fácil? É nesse sentido, que a meditação aqui proposta se concretiza.
Meditar... Inspirar alegria e expirar melancolia!
Agir... Alegrar as pessoas em busca de um mundo melhor!
Amar... E assim, conquistar uma enorme paz interior!
Essa é a verdadeira felicidade... A mais sublime alegria! Que rompe os sentimentos de tristeza. E expulsa sentimentos de melancolia.
Ana Maria Louzada
Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz
Projeto Luz - Amor, Gratidão, Alegria e Paz
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[1] François de Genève | ESE – Bem aventurado os aflitos, Cap. V
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