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  • Foto do escritorRedação do Projeto Luz

BEM AVENTURADOS OS AFLITOS...

Bem-aventurados os aflitos, disse Cristo, pois deles será o Reino dos Céus. Porém, ainda custa aos seres humanos, Espíritos Imperfeitos, entenderem que estas aflições foram provocadas por vós mesmos. [1]

Foto Reprodução - “O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem.”[2]

FELICIDADE... É ALGO MAIS!

Série “Cultivando a Felicidade"


Ana Maria Louzada[3]

Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz


Hoje trazemos para a nossa reflexão a importância de rompermos com as aflições que nos impedem de cultivar a felicidade. Aflições que destroem a possibilidade de reforma íntima, tão necessária à nossa emancipação espiritual.


Não seremos completamente felizes enquanto não compreendermos que somente as provas bem suportadas podem nos conduzir ao Reino de Deus (Felicidade Plena).


Precisamos compreender também, que na busca da felicidade experimentamos muitas aflições, produzidas por nós mesmos, quando por exemplo, adentramos ao mundo do egoísmo, da futilidade, da ambição, da avareza, dentre outras atitudes imperfeitas.


Em consonância com os ensinamentos de Jesus Cristo, salientamos que felizes são os aflitos, porque serão consolados.


Mas, como assim? Como posso considerar que os aflitos são os felizes, se as aflições corroem o nosso ser?


Pois bem, sob o ponto de vista do Evangelho de Jesus Cristo, Bem-Aventurados são os que buscam superar as aflições por meio da prática da Lei de Amor. Felizes são os que buscam a felicidade vivendo os princípios da caridade. São os gratos aos desafios, porque entendem que os mesmos foram provocadas pelas nossas más tendências.


Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. [4]

Ficamos aflitos e ansiosos por melhores condições de vida. Trabalhamos incansavelmente para angariarmos recursos financeiros, acreditando que dessa forma seremos mais felizes. No entanto, nos deparamos com situações de angústias mesmo quando alcançamos as metas.


A alegria produzida dessa forma é passageira, logo se esvai com os enfrentamentos que precisamos fazer diariamente, principalmente quando essas alegrias têm características individualistas, isto é, quando desconsidera a dor do(a) outro e as necessidades do próximo.


Fato é que precisamos exercitar a coragem para enfrentarmos os desafios postos em nosso dia-a-dia, sejam eles de cunho material ou espiritual. Coragem e força para suportar sem lamúrias, mas ao mesmo tempo, para vencê-los, isto é, para rompermos com as energias que nos causam aflições.


Retomando o Sermão das Montanhas, quando Jesus Cristo nos falou sobre as bem-aventuranças, destacando que felizes são os aflitos porque serão consolados, podemos destacar que a felicidade explicitada nas Suas Palavras, evidencia que o sofrimento precisa ser compreendido como uma das nossas provações e/ou expiações. As nossas aflições são provocadas por nós mesmos, melhor dizendo, por uma necessidade nossa.


Mas Jesus nos consola demonstrando que a semente da felicidade é plantada em nossos corações quando buscamos superar as referidas aflições com resignação. É assim, que entramos no processo de conquista da felicidade tão almejada.


[2] Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 18.

[3] Mestre em Educação, Palestrante.

[4] Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 18.


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