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Foto do escritorRedação do Projeto Luz

Cultivando a misericórdia por meio da prática do bem

Atualizado: 20 de mai. de 2019

SÉRIE MEDITAÇÃO | Inspirando a Misericórdia e Expirando o Julgamento

Foto Reprodução | Cultivando a misericórdia por meio da prática do bem

Hoje vamos discorrer sobre a importância da misericórdia e os cuidados com as práticas de julgamento, e, assim, aprendermos que antes de julgar o próximo é muito importante refletir sobre nós mesmos(as).

  • Nós nos conhecemos?

  • Você se conhece?

  • O que você costuma julgar?

Fazer uma autoanálise significa investigar o que condenamos nas ações praticadas pelo outro. Pressupõe indagar se faríamos a mesma condenação em relação a nós. Exige reflexão sobre o que pensaríamos se o outro fizesse conosco o mesmo que que estamos pensando em fazer com ele.


O exercício de nos colocarmos em posição de observados(as) sobre o que pensamos, o que falamos e o modo como agimos, é uma atitude de autocrítica, que pode ajudar-nos a perceber onde precisamos melhorar.


Precisamos aprender a exercitar um olhar crítico, não contaminado pelo peso do julgamento, porque um olhar crítico pressupõe respeito, inclusão, e, acima de tudo, muito amor.

Esse olhar crítico que propomos pressupõe o cultivo de uma mente misericordiosa, que por sua vez reflete as orientações de Jesus Cristo em relação à importância de não fazermos com o próximo o que não gostaríamos que nos fizessem.

  • O que pensaríamos sobre as pessoas que observam as nossas faltas para divulgá-las sem dó nem piedade?

  • O que pensaríamos das que detectam os nossos erros e os acobertam, incentivando-nos muitas vezes a permanecermos errando?

  • Qual o nosso posicionamento em relação às pessoas que planejam algo de muito ruim para executar com o objetivo de levar vantagem em relação às pessoas que nos são caras?

Esses e muitos outros questionamentos nos instigam a pensar sobre o sentido da misericórdia e do julgamento. São questionamentos que nos impulsionam a refletir sobre o que estamos fazendo com as nossas vidas.

  • Em quais momentos fomos ou somos omissos(as)?

  • Em quais situações temos sido traiçoeiros(as)?

  • Em quais experiências deixamos pra lá questões fundamentais que poderiam ajudar o próximo a rever as suas condutas cotidianas?

Sabemos que somos passíveis de erros, estejamos no plano terreno ou no plano espiritual.


Muitas vezes não temos consciência do quanto podemos prejudicar as pessoas, por meio das nossas ações cotidianas, mas também dos pensamentos e das palavras que envolvem omissões, traições, fofocas, julgamentos, más sugestões, etc.


Esquecemo-nos do compromisso que temos com a emancipação espiritual daqueles que fazem parte da nossa história. E isso é muito sério!


Estamos falando de um compromisso que não se intromete, mas que se envolve com o bem-estar das pessoas.


E, por isso, ao detectar algo que desqualifica uma boa ação, orienta num processo de reflexão sem julgamento da pessoa implicada na má conduta, mas no intuito de reconduzir as atitudes que estão desqualificando as ações cotidianas.


Esse modo de reflexão não julga, porque se alicerça em princípios inclusivos. Demonstra envolvimento com o bem-estar do(a) outro(a), promovendo assim, a emancipação humana e espiritual.


Envolver-se com o outro, não significa se misturar às suas atitudes, mas de, a partir de um olhar criterioso promover melhorias, muitas vezes de forma sutil, mas exigente, instigadora e transformadora.


No entanto, nos deparamos com situações em que não basta uma atitude de envolvimento sutil, tendo em vista a violência simbólica ou física objetivada na má ação. Às vezes precisamos denunciar determinadas atitudes para o bem-estar do coletivo, como por exemplo, os casos de pedofilia, assassinatos, escravidão, corrupção, etc.


A denúncia nesses casos constitui um livramento para as vítimas, bem como, para quem pratica a violência, por estarem envolvidos numa energia perniciosa, emaranhada em pensamentos malignos, em sórdidas palavras e violentas ações que contaminam as relações saudáveis entre os humanos no planeta terreno e no plano espiritual.


Por isso, no ato da repreensão e da denúncia do mal, devemos evitar sentimentos de julgamentos que acarretam intolerâncias, ódio, ira e raiva. Precisamos romper as energias que produzem o mal.


Só uma mente misericordiosa procede em prol do livramento das vítimas, e, também de quem pratica o mal, de modo que não faça mais vítimas. A misericórdia ativa boas energias.

Você sabia que uma das nossas missões é ativar o bem? Quando denunciamos a maldade, ativamos o bem-querer e o bem-viver. Ativar boas energias é um ato de salvação que interrompe a prática do mal - protege vidas.


Estão implicados nessa reflexão, um olhar criterioso em relação aos acontecimentos terrenos, de modo que a nossa intervenção em relação a enunciar os defeitos do próximo, quando se faz necessário pode “salvar almas” desde que estejamos imbuídos(as) pelo cultivo de uma mente misericordiosa, que por sua vez, emana energias do bem.


Vejamos que os motivos de estarmos nesse mundo terreno são deveras complexos, mas também, muito simples do ponto de vista da misericórdia.


Cultivar uma mente misericordiosa nos transforma em pessoas do bem.

E uma pessoa do bem se relaciona com o próximo de forma despretensiosa, isto é, não ressalta os erros do outro com a intenção de mostrar os pontos fracos aos olhos do mundo.


A misericórdia revela sentimentos que perdoa; que acolhe e que ama de verdade. E, por isso, não julga, mas não concorda com a maldade.


Você sabia que nós podemos cultivar uma mente misericordiosa por meio da meditação diária e da prática do bem-querer e do bem-viver?


Pois bem, nesse processo de aprendizado, hoje vamos fazer o nosso relaxamento por meio da respiração consciente, enchendo-nos de sublimes energias - sintonia com boas energias, com pensamentos e sentimentos que possam desintoxicar o nosso corpo e a nossa alma.


Vamos cultivar a mente misericordiosa e eliminar a prática do julgamento.

  • Bem devagar vamos inspirar o desejo da misericórdia.

  • Vamos encher o nosso corpo de sentimentos misericordiosos.

  • Vamos inspirar o perdão, a gratidão, a compaixão, o amor...

  • Vamos nos abastecer de sentimentos que atraiam boas energias.

  • Energias que nos ajudam a compreender melhor os desafios cotidianos.

Então, para que possamos concluir o processo de desintoxicação vamos expirar o mau hábito do julgamento.

  • Soltando o ar bem devagar, vamos colocar as energias ruins pra fora.

  • Vamos expirar aquele julgamento que critica no contexto da fofoca.

  • Eliminar a ação que denuncia por maldade

  • Expulsar a indiferença com as pessoas que estão prestes a cair no precipício das más energias.

Bem devagar vamos inspirar a misericórdia e expirar o julgamento.


Meu Deus tenha misericórdia de nós, dos nossos pensamentos, das nossas palavras e das nossas ações. Deus Pai do Céu ajude-nos a desconstruir o mau hábito do julgamento. Assim Seja!


Ana Maria Louzada

Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz

Projeto Luz - Amor, Gratidão, Alegria e Paz



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