Não basta ter a aparência da pureza, é preciso ter a verdadeira pureza do coração, é preciso a BRANDURA nos pensamentos, nas palavras e nas ações cotidianas.
A aparência da pureza é frágil e ineficaz, pois exprime os germes do orgulho, da soberba e do egoísmo.
Quando vivemos num emaranhado de aparências, mascaramos as impurezas e junto dissimulamos a serenidade, de modo que nos enganamos, e o pior, enganamos as pessoas com as quais convivemos.
Com base nessas reflexões, vamos construir o Sétimo Canteiro do Jardim do Amor: O Canteiro da Brandura.
E para a sua construção escolhemos a flor de malvavisco, tendo em vista que o seu néctar atrai as borboletas, os beija-flores e nós humanos, que geralmente a contemplamos e sugamos o seu néctar.
Você já sugou o néctar do malvavisco? (eu já suguei hehehe).
Bem, o malvavisco transborda doçura que emana do seu néctar, transcende uma beleza singular revelada nas suas cores fortes: o verde das suas folhas e o vermelho da sua flor.
Mas para além das aparências, ao atrair simpatizantes, como por exemplo, os beija-flores e as borboletas, alimenta-os e permanece em abundância o ano inteiro, enfeitando e harmonizando a natureza.
Faça sol ou faça chuva, os passarinhos, as borboletas, as formigas e demais seres vivos atraídos pela intensidade da cor vermelha e pela doçura e abundância do néctar da sua flor, são acolhidos e alimentados.
Esse foi o motivo de termos escolhido a flor de malvavisco para representar a Brandura.
Pois bem, a construção do Canteiro da Brandura, exige um processo de interlocução com os demais canteiros que estamos cultivando: O Canteiro do Perdão, da Gratidão, da Fidelidade, da Compaixão, da Misericórdia e da Obediência.
Esses são os canteiros que já estão em construção, e que estão formando o nosso Jardim do Amor, isto é, que estão fortalecendo a nossa caminhada aqui nesse plano terreno.
Vale destacar, que se o Canteiro da Brandura exige interlocução com os canteiros que já estamos cultivando é porque a Brandura pressupõe um coração puro, um ser humano que perdoa, que tem compaixão e misericórdia.
Um ser humano grato, e, acima de tudo, que cultiva a fidelidade sempre com base nos ensinamentos divinos.
Isso porque, a brandura reflete o amor, a paz, a ternura, a bondade... Sempre num processo que promove a emancipação humana e espiritual.
Outra questão muito importante, que precisamos refletir, é que a BRANDURA, irmã da afabilidade e da doçura, transborda benevolência.
No entanto, precisamos num processo de consciência crítica ficar atentos/as às aparências, pois o mundo está cheio de criaturas,
Que tem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são brandas desde que nada as aborreça, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando fala pela frente, transforma-se em dardo peçonhento, quando estão por detrás.[1]
Com base nessas reflexões, sugerimos que a cada muda de malvavisco plantada em nosso Canteiro da Brandura, possamos elevar os nossos pensamentos em busca de serenidade e benevolência com a nossa família, os/as nossos/as amigos/as e demais pessoas que nos relacionamos nessa vida.
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são as suas formas de manifestar-se (...).[2]
Mas, sabedores/as de que no decorrer do cultivo do nosso Jardim do Amor, encontramos ervas que danificam as nossas proposições, possivelmente no cultivo do Canteiro da Brandura, nos depararemos com atitudes de tirania, brutalidade, rigidez, rancor, e tantas outras, muitas vezes disfarçadas com a intenção de nos ludibriar.
Outra questão que precisamos cultivar, é a persistência.
Sim! Persistência em cultivar as sementes da Brandura, sempre com o propósito de propagar a doçura e a afabilidade tanto no plano privado, isto é na intimidade da nossa família, como no plano público, nas rodas de amigos/as.
Melhor dizendo, o cultivo da brandura se inicia em nosso lar e se estende por onde andamos.
Isso porque,
Não basta que dos lábios emanem leite e mel, se o coração de modo algum lhes está associado. Só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente; é o mesmo tanto em sociedade como na intimidade. Esse além disso, sabe que, se consegue enganar os homens pelas aparências, a Deus ninguém engana.[3]
E nós, que aqui nos encontramos, no tempo espaço de provações, precisamos no exercício da brandura, promover o amor com sinceridade no coração.
Ana Maria Louzada
Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz
Projeto Luz - Amor, Gratidão, Alegria e Paz
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Acompanhe a construção dos Nove Canteiros do Jardim do Amor
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[1] Por Lázaro (Paris/1861) In: ESE – Capítulo IX, Bem Aventurados os que são Mansos e Pacíficos, p. 193-194.
[2] Idem p. 193-194.
[3] Idem p. 193-194.
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