“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. – Bem-aventurados os famintos e os que têm sede de justiça, porque serão saciados. - Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque deles é o reino dos céus. (São Mateus, 5:4; 6 e 10)
Alegria, Felicidade e Bem-Estar são sentimentos que buscamos em nosso dia a dia.
No entanto, muitas vezes percorremos caminhos errôneos em busca dos mesmos.
Geralmente não percebemos que podemos encontrá-los nas mais simples experiências vividas.
E, pelo fato de nos envolvermos em pensamentos, palavras e ações que atraem o egoísmo, a soberba, a avareza, o orgulho, a infidelidade, a indiferença, dentre outras “sensações” que abrem portas para as energias ruins, nos deparamos com a ilusão da alegria, gerada pelo prazer mórbido.
Sim! Muitas vezes somos influenciados/as pela prática da “alegria” individualista, onde se propaga o ter em detrimento do SER.
E no emaranhado de práticas individualistas propagamos a ganância, o consumismo, o ciúme, a inveja, enfim, fortalecemos as ervas daninhas que corroem o verdadeiro sentido da alegria.
Verdade! Essas ervas danificadoras nos submetem à falsa alegria: a alegria do ter... - ter mais dinheiro, que envolve ter mais roupas, ter mais casas, ter mais e mais... Tudo só pra mim!
E nesse processo, sentimos uma sensação, melhor dizendo, uma vaga sensação de alegria, que logo se esvai.
Sabe por quê?
Porque, quando estamos focados/as no ter , isto é, nos bens materiais, queremos sempre mais e mais, e, quando esses bens acabam ou diminuem esmorecemos juntos.
E assim, uma tristeza nos invade sem piedade.
Mas, quando redirecionamos o nosso foco para o exercício do SER, ressignificamos o sentido de TER, pois percebemos com clareza que os bens materiais podem acabar, e, quando voltamos para o plano espiritual eles ficam aqui.
Vale ressaltar, que a compreensão do sentido de TER MENOS pode ser o indício de conquistarmos a verdadeira Alegria.
Você sabia que nesse caso, menos pode ser MAIS?
Menos orgulho... MAIS Gratidão
Menos egoísmo... MAIS Solidariedade
Menos soberba... MAIS Misericórdia
Menos indiferença... MAIS Compaixão
Menos preguiça... MAIS Coragem
Menos rancor... MAIS Perdão
Menos maldade... MAIS Fidelidade
Menos individualismo... MAIS Caridade
Só assim, teremos MAIS Alegria!
E o melhor... Alegria duradoura.
Pois bem, para cultivarmos o Canteiro da Alegria, sugerimos a flor da alegria. Veja só que legal! Existe a flor da alegria.
Então, sugerimos que em nosso canteiro possamos cultivá-la tanto como bordadura como no centro do mesmo.
Existe a espécie mine que são usadas como bordaduras, e, também as que viram arbustos. Ok?
Antes de continuarmos as reflexões, gostaríamos de contar uma pequena história.
Podemos encontrar essa flor vermelha, chamada alegria, nos jardins das pracinhas, nos canteiros dos condomínios, no cantinho da varanda da casa lá na roça, enfim, podemos encontrá-la em muitos lugares.
Elas brotam sozinhas, e, por isso, muitas vezes passam desapercebidas.
Um belo dia, observamos uma flor desconhecida por nós, no jardim daqui de casa.
Uma simples flor que chamou a nossa atenção. No entanto, a retiramos para não atrapalhar o desenvolvimento das hortênsias.
Sim! No primeiro momento tivemos a atitude de retirá-la do quintal.
Mas, ela insistia em permanecer, brotando no meio das árvores, longe das hortênsias.
Foi aí que percebemos a beleza das suas flores vermelhas no meio daquela imensidão de verde.
Então pensamos: - Uma simples flor que insiste em brotar em nosso jardim! Uma linda flor que ainda não sabemos o seu nome.
Essa persistência nos instigou a saber sobre ela, e, pesquisando, descobrimos que seu nome popular é alegria. Isso mesmo... Alegria!
Bem, o que estamos dizendo no aspecto reflexivo, com base nessa história real, é que cultivar a alegria implica em semearmos a simplicidade, a brandura e a perseverança.
Essa experiência nos revela que precisamos pesquisar para compreender, e, muito mais, precisamos prestar mais atenção para acolher.
Não podemos invisibilizar a simplicidade, não devemos ignorar a perseverança, e, muito menos, excluirmos a brandura dos nossos corações.
Essas análises nos ajudam a aprofundar a ideia de que a germinação da alegria, requer que nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações estejam alicerçadas pelos princípios da simplicidade e da busca do bem querer.
Com base nesses princípios, gostaríamos de retomar as reflexões sobre o sentido de ter e de ser, chamando atenção para o fato de que podemos TER menos bens materiais, mas se SOMOS gratos/as, solidários/as, benevolentes, pacientes, caridosos/as, brandos/as, dentre outros modos de SER que nos elevam, estamos plantando as sementes da alegria, e, consequentemente SERemos mais felizes.
Isso significa que conquistaremos significativos BENS ESPIRITUAIS. Bens que nos proporcionam a verdadeira alegria, ou seja, um enorme BEM-ESTAR!
Para tanto, é importante exercitarmos o autoconhecimento e a autocrítica, ou seja, nos vigiarmos.
É nesse processo de vigília de nós mesmos/as que nos imbuímos de boas energias, afastando de nós as más intenções, o ato de julgar o próximo, o mal hábito das fofocas cotidianas, etc.
Cultivar o Canteiro da Alegria significa estarmos dispostos à conquista da felicidade, e, essa conquista pressupõe cuidados com os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas ações cotidianas.
É nesse processo que desbravamos o emaranhado de desafios.
Sabe aquelas ervas daninhas que se agarram às plantas formando um emaranhado que sufocam seu desenvolvimento, matando-as?
É desse emaranhado que estamos falando. Emaranhado que nos sufocam, nos distanciam das práticas do bem, porque ficam nos instigando à pensamentos e palavras que destroem.
Quando procuramos compreender os nossos desafios, isto é, os nossos pensamentos, aqueles que só nós conhecemos, conseguimos desatar os nós que os referidos emaranhados produzem.
Quando aprendemos a não julgar o outro e começamos a nos julgar com mais rigor, nos envolvemos em fluídos de amor, de compaixão, de resignação, de lealdade, de gratidão, dentre outros sentimentos que elevam o nosso SER.
É no processo de reforma dos nossos pensamentos que qualificamos as nossas palavras e as nossas ações cotidianas, e, assim, caminhamos para a verdadeira alegria, para o nosso Bem-Estar Espiritual.
Só o Bem-Estar Espiritual, somente ELE nos proporciona a alegria em seu sentido pleno.
Por isso, ao longo da construção do Canteiro da Alegria é fundamental exercitarmos o autoconhecimento e a autocrítica, no sentido de sermos exigentes com o que pensamos, falamos e agimos.
Cada semente e/ou muda que plantamos exige cuidados diários, requer adubos de amor.
Mas não basta adubar, é preciso cuidar, para que esse amor crie raízes.
Você deve ter percebido que em todos os canteiros falamos de ervas daninhas, tendo em vista que o nosso propósito é o cultivo do Jardim do Amor, e, por ser um jardim, estamos usando metáforas que nos ajudam a compreender melhor esse objetivo.
Por isso, gostaríamos de enfatizar, que as ervas que danificam a nossa busca pela felicidade, são àquelas que estamos procurando extirpá-las ao longo da construção dos Nove Canteiros do Jardim do Amor.
Você sabia, que essas ervas podem invadir sorrateiramente o Canteiro da Alegria?
E sabe como elas invadem?
Elas penetram em nossos pensamentos, dilaceram as nossas palavras e contaminam as nossas ações.
E dessa forma, comprometem a nossa emancipação espiritual.
Então, vamos relembrar dos dizeres de São Mateus?
No processo de busca pela emancipação espiritual:
Não podemos ser individualistas. - Bem-aventurados os famintos e os que têm sede de justiça, porque serão saciados.
Não devemos ser intolerante. - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
E, ainda, não sejamos indiferentes. - Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque deles é o reino dos céus.
Só conseguiremos a FELICIDADE quando fizermos o bem, quando lutarmos pelo bem da nossa família, da nossa comunidade, enfim, dos nossos irmãos e irmãs.
Aí, é só ALEGRIA!
Ana Maria Louzada
Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz
Projeto Luz - Amor, Gratidão, Alegria e Paz
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Acompanhe a construção dos Nove Canteiros do Jardim do Amor
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